A tecnologia segue avançando; hoje em dia é normal ver que os
dispositivos eletrônicos como os Smartphones, Tablets, entre outros, já
são considerados minicomputadores. É possível encontrar dados desde
números telefônicos, até correios eletrônicos e, porque não dizer, dados
tão privados como ser endereços de residências, fotos e contas de redes
sociais como Facebook, Twitter, etc. Estes dispositivos são a mão
direita de muitas pessoas, desde aí realizam suas comunicações,
transações bancárias, eletrônicas, consultas e muito mais... Também a
delinqüência em todo o mundo está aproveitando-se deste fato para tirar
vantagem e cometer seus delitos.
Como vemos cada vez mais os
expertos técnicos nestes dispositivos se convertem em um reto para os
Investigadores Forenses. Por essa razão, é muito importante que os
peritos forenses no nível da América Latina estejam altamente treinados
na Identificação, Preservação, Análise e Apresentação de resultados dos
especialistas técnicos em evidências digitais de maneira padronizada,
posto que desde o início devem ser coletadas e analisadas com
ferramentas e técnicas especiais; já se estão vendo casos em todo o
mundo que evidências coletadas e analisadas em um país podem ser
analisadas em outros e, assim mesmo,muitas vezes delitos que são
cometidos em diversos países como o narcotráfico e descobertos a raiz
deste tipo de análise, pode suceder que peritos que analisam em um país
tenham que ir a juízo em outro a sustentar sua análise.
Recordemos
o tão discutido caso dos computadores de Raúl Reyes produto da
“Operação Fénix” das forças militares de Colômbia em território
equatoriano em 2008, fato que foi de conotação nacional e internacional e
foi posto em dúvida o trabalho realizado pela polícia Judicial de
Colômbia; para ter outro conceito de sua coleta e processamento foi
necessário enviar os computadores à Organização Internacional de Polícia
Criminal (INTERPOl) para que se demonstrara a veracidade destes.
INTERPOL designou a três técnicos expertos em computadores da Coréia
do Sul, Singapura e Austrália para analisar o conteúdo. Este caso é um
exemplo de ter procedimentos padronizados como: a devida coleta e o uso
de procedimentos de uma cadeia de custódia ( embalagem, rótulos e o
início de registro de cadeia de custódia) , processamento no Laboratório
( uso de software especializado e bloqueadores), sobre todo o tipo de
ferramenta especializada usada durante a análise . Não deixemos de lado o
treinamento do perito experto no tema forense em geral.
Também é
conhecido que existe variedade de ferramentas especializadas para a
análise forense de evidência digital, mas também estatisticamente é
conhecido que um dos Softwares Especializados, reconhecidos e usados no
nível da América Latina é EnCase Forensic, especializado na aquisição de
imagem válidas a efeitos legais e geração de informes, entre muitas
bondades que fazem com que sua análise técnica seja fácil de sustentar.
Se
no Laboratório se tem implementado alguns dos procedimentos e o uso do
software forense, não tenha dúvida de que, no momento de ir sustentar
suas habilidades de experto, já seja no país de origem ou fora dele,
estará na vanguarda de peritos expertos, de qualquer lado do mundo,
pois nos Estados Unidos, Colômbia, México,Chile, Argentina, entre outros
países da América Latina, já os peritos estão seguindo estes
alinhamentos e usando EnCase Forensic para suas análises forenses de
dispositivos eletrônicos.
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